Sardinha e atum: em água ou em óleo?

Que peixes como sardinha e atum são amigos do coração, pois são ricos em ômega-3, uma gordura anti-inflamatória que nos ajuda a reduzir o colesterol, é de conhecimento público. Mas, frequentemente, escuto esta pergunta no consultório: “Nutri, o que é melhor, consumir sardinha e atum em água ou em óleo?”. Portanto, resolvi escrever este texto para esclarecer a todos os interessados a questão.

Claro que escolher o peixe fresco, in natura, é sempre a melhor opção. Mas na correria do dia a dia, a sardinha e o atum enlatados são super práticos, né? E saibam, em conserva de óleo, a sardinha e o atum podem ser ainda mais amigos de nossa saúde. Descubra o porquê.

O alumínio (presente nas latas de conservas) e o mercúrio (presente em peixes de águas profundas, como o atum) são metais pesados, tóxicos para o nosso corpo e que se depositam principalmente em nosso cérebro e é uma das possíveis causas do Alzheimer. Além disso, estão relacionados a problemas de tireoide. Esses metais pesados são lipofílicos, ou seja, têm afinidade por gordura. Isso quer dizer que quando você compra sardinha ou atum em água, os metais pesados estarão acumulados na gordura do peixe, a qual você comerá. Se você optar por comprar os peixes conservados em óleo, os metais pesados estarão acumulados no óleo, o qual deve ser descartado na hora do consumo!

Então, na hora de ir às compras, opte pela sardinha e pelo atum em óleo e descarte-o na hora de consumir. Sugiro que se esprema bem o óleo em uma peneira e depois passe o peixe em água corrente para retirar o excesso de óleo e de sódio. 

No mais, bom apetite!

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